COMO PENSAR DESENHO? 6º E 7º ANO
Uma das temáticas mais trabalhada no currículo de Artes é o desenho, mas como entende-lo? Será que ele pode ser visto apenas no papel? A ideia que estou trazendo agora é algo completamente diferente, é brincar com o desenho através de outros meios e recursos, saindo do modo tradicional que vemos por ai. "A luz como matéria pulsante na arte' engloba trabalharmos o reflexo da sombra, podendo vir da luz artificial, ou natural.
Vamos fazer uma aula diferente onde o assunto principal será o desenho, mas antes será preciso preparar o ambiente (sala). Feche as cortinas, caso a sala não possui cortinas providencie um ambiente escuro para levar os alunos. Também será preciso uma lanterna ou vela, assim poderá explicar para os alunos o que é luz artificial e natural.
Tudo certo para iniciar a aula pergunte para os alunos o que é desenho? deixe com eles se soltem para relatar sobre o assunto; em um determinado momento experimente apagar as luzes e faça outra pergunta: É possível fazer ou vê desenho no escuro? novamente deixe com que os alunos tragam suas próprias respostas; em um determinado momento acenda a lanterna e coloque sua mão na frente da mesma, refletindo sua sombra na parede. Foi feito um desenho sem a necessidade de materiais convencionais como lápis ou papel. Essa temática é muito rica e pode ser trabalhada de diferentes formas, exemplo; Teatro de sombras, fotografia.. os trabalhos podem ir muito mais alem do que possamos imaginar.
DESENHO E O PASSADO
Não tem como falarmos de desenho se não voltarmos no passado. É preciso entender como que os nossos ancestrais se expressavam a 40, 20 mil anos A.C.
Para entender melhor esse contexto oriento o educando a assistir o filme "A guerra do fogo" desta forma terá mais propriedades sobre o assunto. É preciso entender um pouco a história, a teoria Darwin para entendermos essa grande evolução da homem e a arte.
Arte rupestre ou pinturas rupestres podem ser vistas em diferentes contextos na educação, desde ensino fundamental até mesmo o ensino médio. Como trabalhar isso em sala de aula? No período paleolítico não existia papelaria, mesmo assim os homens primitivos desenhavam e muito; utilizando as paredes das cavernas como principal suporte. As ferramentas para criarem os desenhos poderiam ser extraídas de recursos naturais como o carvão, pigmentos de plantas até mesmo o sangue do animal morto. E como trabalhar isso em sala de aula? É simples basta usarmos a nossa criatividade; para representar o suporte rígido parede o educando pode solicitar pedras para os alunos, outros casos pensando algo mais simples um outro material que também funciona é o papel krafit (amassado) criando então uma estrutura texturizada.
O DESENHO E O HOMEM
Dando sequencia a nossa temática desenho podemos apresentar um outro tipo de arte que mescla com o nosso assunto; o grafite (graffiti) inscrições feitas em paredes.
Notaram alguma semelhança entre pinturas rupestres e grafite ?
O homem continuou se expressando através da parede, ou seja o desenho sempre acompanhou o homem para explicitar o seu cotidiano, seus planos, a sua história. Assim como o arquiteto, engenheiro ou pedreiro tem que planejar através do desenho antes de construir a sua obra, da mesma forma um estilista que precisa expressar através de seus esboços as suas ideias antes de colocarem em prática.
O desenho está presente em quase tudo na vida, mas voltando ao grafite já tentaram trabalhar o mesmo em sala de aula?
parece uma tarefa difícil, mas muitas vezes o contexto (história) por de trás do trabalho pode ser tão interessante quanto a obra em si.
Diferente de muitos artistas grafiteiros que querem mostrar para o mundo não apenas suas obras , mas também o mérito por elas o artista Banksy foge a regra, ocultando-se dos holofotes; em contra partidas suas obras deixam bem claro a ideia do artista em fazer algumas críticas no contexto politico social.
É HORA DE TRABALHAR GRAFITE EM SALA DE AULA
Como já mencionado aqui o artista BANKSY desenvolve em seus grafites a técnica do estêncil, onde é trabalhado em cima de uma vetorização.
Peça para que os alunos tragam impresso em um papel canson uma imagem vetorizada de sua preferência, em seguida auxilie os alunos na remoção das partes escuras, e para isso será necessário o uso de um estilete. Após remover as partes será necessário tinta guache (preta) e espojas, onde o aluno deverá preencher as lacunas cortadas, tomando bastante cuidado para não mover o estêncil. Esse trabalho exigirá um pouquinho de paciência, porém o resultado final é maravilhoso. Para dar mais alegria nos estêncil antes de tudo experimente pintar o fundo da tela com cores alegres.
GRAFITE ALÉM DOS MUROS DA ESCOLA
Uma temática tão rica não poderia ficar apenas na escola, mas ir até o seu lugar de origem as paredes da cidade, pois estamos falando de uma arte urbana. Uma das intensões do grafite é trazer para o público um museu aberto ao ar livre, diferentes dos museus convencionais e galerias de arte; para que assim possam ser contempladas por diferentes classes sociais.
Experimente levar os alunos para conhecer os grafites de sua cidade até mesmo caso exista a possibilidade, fazer um desenho com eles; deixando bem claro que antes é preciso pedir a autorização do proprietário ou órgão responsável.
Arte rupestre ou pinturas rupestres podem ser vistas em diferentes contextos na educação, desde ensino fundamental até mesmo o ensino médio. Como trabalhar isso em sala de aula? No período paleolítico não existia papelaria, mesmo assim os homens primitivos desenhavam e muito; utilizando as paredes das cavernas como principal suporte. As ferramentas para criarem os desenhos poderiam ser extraídas de recursos naturais como o carvão, pigmentos de plantas até mesmo o sangue do animal morto. E como trabalhar isso em sala de aula? É simples basta usarmos a nossa criatividade; para representar o suporte rígido parede o educando pode solicitar pedras para os alunos, outros casos pensando algo mais simples um outro material que também funciona é o papel krafit (amassado) criando então uma estrutura texturizada.
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| EXEMPLO DE DESENHO RUPESTRE NO PAPEL KRAFT |
O DESENHO E O HOMEM
Dando sequencia a nossa temática desenho podemos apresentar um outro tipo de arte que mescla com o nosso assunto; o grafite (graffiti) inscrições feitas em paredes.
Notaram alguma semelhança entre pinturas rupestres e grafite ?
O homem continuou se expressando através da parede, ou seja o desenho sempre acompanhou o homem para explicitar o seu cotidiano, seus planos, a sua história. Assim como o arquiteto, engenheiro ou pedreiro tem que planejar através do desenho antes de construir a sua obra, da mesma forma um estilista que precisa expressar através de seus esboços as suas ideias antes de colocarem em prática.
O desenho está presente em quase tudo na vida, mas voltando ao grafite já tentaram trabalhar o mesmo em sala de aula?
parece uma tarefa difícil, mas muitas vezes o contexto (história) por de trás do trabalho pode ser tão interessante quanto a obra em si.
Diferente de muitos artistas grafiteiros que querem mostrar para o mundo não apenas suas obras , mas também o mérito por elas o artista Banksy foge a regra, ocultando-se dos holofotes; em contra partidas suas obras deixam bem claro a ideia do artista em fazer algumas críticas no contexto politico social.
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| Obra do artista Banksy |
É HORA DE TRABALHAR GRAFITE EM SALA DE AULA
Como já mencionado aqui o artista BANKSY desenvolve em seus grafites a técnica do estêncil, onde é trabalhado em cima de uma vetorização.
GRAFITE ALÉM DOS MUROS DA ESCOLA
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| Professor Julian Coelho vivenciando o grafite com os alunos |
Uma temática tão rica não poderia ficar apenas na escola, mas ir até o seu lugar de origem as paredes da cidade, pois estamos falando de uma arte urbana. Uma das intensões do grafite é trazer para o público um museu aberto ao ar livre, diferentes dos museus convencionais e galerias de arte; para que assim possam ser contempladas por diferentes classes sociais.
Experimente levar os alunos para conhecer os grafites de sua cidade até mesmo caso exista a possibilidade, fazer um desenho com eles; deixando bem claro que antes é preciso pedir a autorização do proprietário ou órgão responsável.
Entrevista com a aluna Heloísa Chiconato (9ºano)
Uma outra experiência que foi possível associar com o grafite foi a técnica de pintura com a tinta spray chamada "Spray paint", onde é possível criar diversos desenhos utilizando a tinta, folhas de papeis amassadas e tampas de panelas para dar formas aos objetos como planetas etc.
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| Professor Julian Coelho vivenciando o "Spray Paint" com os alunos |
A PINTURA E OS PIGMENTOS
Para falarmos de pintura antes é preciso compreender qual foi a base principal para esse surgimento. Pensando nisso, assim como o desenho primitivo, o homem buscou meios que pudessem aprimorar e enriquecer ainda mais a sua expressão artística. Foi através das cores da natureza que se deu a origem da pintura.
Plantas, ervas, raízes, minérios tudo isso fez parte do estudo que levou o surgimentos de cores inusitadas que temos nos dias de hoje em nosso cotidiano.
Plantas e raízes como Urucum, açafrão, jenipapo, beterraba foram alguns dos recursos descobertos pelo homem, obtendo cores como vermelho, amarelo, azul e vermelho arroxeado. Também tivemos a cor preta extraída do minério carvão. A descoberta do pigmento levou o homem a buscar meios que pudessem fixar suas cores em suas feitos, e foi através da técnica da têmpera(base de ovo) que foi possível criar a tinta.
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Misturando gema de ovo com pigmentos
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